Características sociais e psicológicas dos idosos
O aumento da expectativa de vida é uma das maiores realizações do século 20 em todos os países desenvolvidos do mundo.
O tratamento de doenças crônicas e a melhora das condições internas e externas destes indivíduos são os principais responsáveis por esta extensão de sua expectativa de vida. Já o tratamento de doenças infecciosas não trazem ganhos significativos na longevidade.
No presente, mais e mais pessoas estão vivendo no grupo da terceira idade em que a necessidade de um serviço de apoio é maior, por exemplo, a necessidade de atenção durante um tempo longo.
O padrão e a qualidade do envelhecimento estão intimamente relacionados com a saúde econômica e social da sociedade como um todo.
Nas décadas após a Segunda Guerra Mundial, mas especialmente após 1960, o padrão econômico das pessoas idosas melhorou. Muitos países desenvolvidos criaram um sistema que apoiava pessoas durante 30 anos ou mais após a aposentadoria, um reflexo deste fato foi que as pessoas aposentavam mais cedo, mas viviam mais. O crescimento dos benefícios da aposentadoria pública e privada, assim como os incentivos para aposentar mais cedo contribuíram com esta tendência.
As maiorias das pessoas mais velhas não são pobres, embora o grau de diferenças econômicas sejam bem amplas. Muitos homens idosos têm altas rendas, já os que têm baixa correspondem menos de 10% deles.A distribuição para mulheres é diferente, 15% vivem abaixo do nível de pobreza. Isto se deve a maioria das mulheres com mais de 65 anos serem viúvas; elas eram à força de trabalho intermitente, e como conseqüência, elas têm escasso ou não têm benefícios de seguro pessoal, e poucas têm pensão privada. Viúvas idosas e solteiras são grupos de desvantagem (23% e 28%, respectivamente, têm rendas abaixo do nível de pobreza).
Grupos de idosos minoritários, especialmente negros, também têm muitas desvantagens (33% abaixo do nível de pobreza). Nestes grupos as desvantagens sociais e econômicas acumuladas durante a vida são acentuadas com a idade.
Muitas pessoas recebem os benefícios de Segurança Social antes de completar 65 anos.
Atualmente, somente 16% dos homens e 8% das mulheres estão incluídos na força de trabalho após a idade de 65 anos, e muitos destes trabalham meio-expediente apenas.
A maioria dos homens com mais de 65 anos estão casados e vivendo com suas esposas. As mulheres, ao contrário, na sua maioria são viúvas nesta idade.
A maioria dos idosos permanece na mesma casa que moravam na idade adulta. Cerca de 75% dos idosos são donos de casa própria, e cerca de 80% destas casas estão quitadas.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Incontinência Urinária Parte 2
A musculatura estriada do assoalho pélvico é estrutura de grande importância no mecanismo da continência urinária na mulher. O músculo elevador do ânus é um dos principais integrantes do assoalho pélvico, assumindo papel preponderante no suporte anatômico do colo vesical e uretra proximal. O músculo estriado peri-uretral, por sua vez, é importante na manutenção da pressão intra-uretral .
Sabe-se que o trauma obstétrico, o baixo nível de estrogêno consequente ao climatério e as cirurgias vaginais podem ocasionar incontinência urinária de esforço (IUE) e prolapso genital, devido ao comprometimento neuro- muscular do assoalho pélvico.
A função do assoalho pélvico é fundamental na manutenção da continência urinária e, o seu comprometimento pode ser responsável por um índice de 25 a 30% de insucesso do tratamento cirúrgico da IUE, independente da técnica cirúrgica utilizada ou da habilidade do cirurgião. Portanto, a avaliação funcional do assoalho pélvico é um fator prognóstico no tratamento da IUE. Nos casos de comprometimento muscular importante, os tratamentos com técnicas fisioterapêuticas não apresentam resultado favoráveis. Além disso, as pacientes com disfunção importante da musculatura do assoalho pélvico mesmo na ausência de IUE tipo III, talvez se beneficiem mais com a terapêutica cirúrgica ( "sling" facial ou TVT ), uma vez que, independem da musculatura do assoalho pélvico para suporte anatômico do colo vesical.
Assim, a avaliação funcional do assoalho pélvico deve ser realizada antes da instituição de tratamento em mulheres com IUE. Pode ser realizado através da eletromiografia ( padrão ouro), estudo histomorfológico por biópsia muscular ou avaliação clínica pela palpação digital vaginal, perineômetro e cones vaginais . Dentre eles, a exploração vaginal é um método simples, que não requer instrumentação, podendo ser realizada utilizando-se avaliação funcional da musculatura do assoalho pélvico (AFA), graduando-se de 0 a 4 , de acordo com a atividade contrátil desta musculatura avaliada pela palpação digital .
Em nossa experiência, demonstramos estudando 25 pacientes com IUE submetidas ao tratamento com cones vaginais que, a única paciente que não melhorou apresentava avaliação funcional do assoalho pélvico deficiente (AFA zero).
BIBLIOGRAFIA: Citada na Incontinência Urinária Parte 1 deste blog em novembro/2010.
Sabe-se que o trauma obstétrico, o baixo nível de estrogêno consequente ao climatério e as cirurgias vaginais podem ocasionar incontinência urinária de esforço (IUE) e prolapso genital, devido ao comprometimento neuro- muscular do assoalho pélvico.
A função do assoalho pélvico é fundamental na manutenção da continência urinária e, o seu comprometimento pode ser responsável por um índice de 25 a 30% de insucesso do tratamento cirúrgico da IUE, independente da técnica cirúrgica utilizada ou da habilidade do cirurgião. Portanto, a avaliação funcional do assoalho pélvico é um fator prognóstico no tratamento da IUE. Nos casos de comprometimento muscular importante, os tratamentos com técnicas fisioterapêuticas não apresentam resultado favoráveis. Além disso, as pacientes com disfunção importante da musculatura do assoalho pélvico mesmo na ausência de IUE tipo III, talvez se beneficiem mais com a terapêutica cirúrgica ( "sling" facial ou TVT ), uma vez que, independem da musculatura do assoalho pélvico para suporte anatômico do colo vesical.
Assim, a avaliação funcional do assoalho pélvico deve ser realizada antes da instituição de tratamento em mulheres com IUE. Pode ser realizado através da eletromiografia ( padrão ouro), estudo histomorfológico por biópsia muscular ou avaliação clínica pela palpação digital vaginal, perineômetro e cones vaginais . Dentre eles, a exploração vaginal é um método simples, que não requer instrumentação, podendo ser realizada utilizando-se avaliação funcional da musculatura do assoalho pélvico (AFA), graduando-se de 0 a 4 , de acordo com a atividade contrátil desta musculatura avaliada pela palpação digital .
Em nossa experiência, demonstramos estudando 25 pacientes com IUE submetidas ao tratamento com cones vaginais que, a única paciente que não melhorou apresentava avaliação funcional do assoalho pélvico deficiente (AFA zero).
BIBLIOGRAFIA: Citada na Incontinência Urinária Parte 1 deste blog em novembro/2010.
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