quarta-feira, 22 de setembro de 2010

SAÚDE DEDO EM GATILHO

NTRODUÇÃO
O dedo em gatilho é exemplo de tenossinovite estenosante que ocorre como
resultado do bloqueio da extensão ativa dos dedos, em conseqüência da
desproporção entre o diâmetro dos tendões flexores e o sistema de polias.
Esse fenômeno ocorre quando o tendão, ao deslizar no interior do túnel
osteofibroso denominado polia A1, tem seu deslizamento bloqueado, limitando
em conseqüência sua excursão. Sua etiologia é desconhecida. São apontados
como fatores causais a presença de gânglio intratendíneo, a proliferação
sinovial e a fibrose da bainha flexora, porém, não há consenso na literatura
sobre a verdadeira causa responsável pelo dedo em gatilho.
Em 1850, Notta foi o primeiro autor a descrever o fenômeno do gatilho do
dedo causado por alterações no tendão flexor e sua bainha tendinosa.
Hueston e Wilson, em 1972, num estudo anatômico, demonstraram que o arranjo
espiral da arquitetura das fibras intratendíneas leva ao desenvolvimento de
nódulos que se formam distalmente à polia A1.
Em crianças, o acometimento é mais freqüente no polegar, conhecido como
polegar em gatilho congênito, e raramente ocorre nos outros dedos,
independentemente do sexo, apresentando 25% de bilateralidade. Nos adultos é
mais comum nas mulheres, no lado dominante e na idade entre 50 e 59 anos. O
dedo mais afetado também é o polegar, porém, é co-mum a ocorrência de
gatilho nos outros dedos.
Os sintomas variam de leve desconforto local até a presença de bloqueio
tendinoso, principalmente no período matutino, o que leva à incapacidade de
estender ativamente o dedo, que permanece bloqueado em flexão. Muitos
pacientes relatam que inicialmente apresentaram, durante a movimentação,
apenas um estalo ou ressalto no dedo afetado. Posteriormente, esse sintoma
evolui com bloqueio e, às vezes, o paciente só consegue estender o dedo,
imprimindo força externa para o seu desbloqueio. Clinicamente, esses
pacientes podem apresentar um nódulo no tendão, que é freqüentemente
palpável.
O dedo em gatilho também pode aparecer associado a outras doenças, como:
artrite reumatóide, gota, síndrome do túnel do carpo, doença de De Quervain
e diabetes, como conseqüência de alteração do metabolismo do tecido
conjuntivo.
Os diagnósticos diferenciais são, entre outros, o tumor da bainha sinovial,
laceração do tendão flexor, anormalidade estrutural da cabeça do metacarpo,
corpo estranho na articulação metacarpofalangiana, ausência de tendão
extensor, anormalidades dos ossos sesamóides, osteófitos da cabeça do
metacarpo aprisionando os ligamentos colaterais e a inserção anômala do
músculo lumbrical no tendão flexor profundo ou no superficial.
Alguns pacientes obtêm a cura espontânea ou o desaparecimento dos sintomas
com o uso de imobilização(9). Infiltrações com corticosteróide podem
reverter o problema.Entretanto, muitos pacientes têm
como melhor indicação a liberação da polia A1, pela via aberta ou
percutânea.
Quinnell, em 1980, classificou o dedo em gatilho em cinco tipos: tipo zero
(0), com movimentação normal; tipo I, o gatilho esporádico; tipo II, o
gatilho que se corrige passivamente; tipo III, o gatilho que necessita de
força externa para o seu desbloqueio; e tipo IV, com uma deformidade
fixa. Geralmente, nos casos classificados como gatilho tipo I, não se
indica nenhum procedimento invasivo, limitando-se ao tratamento conservador.
Entretanto, no que concerne ao tratamento dos casos classificados como II e
III, há controvérsia na literatura. Alguns autores defendem o tratamento
conservador com a infiltração local de antiinflamatórios hormonais. Outros preconizam o tratamento cirúrgico. Nos casos classificados como do tipo IV, necessaria-mente deve-se fazer a liberação cirúrgica.
A infiltração local de antiinflamatório hormonal associado a um anestésico
pode ser feita na bainha do tendão flexor e tem sido descrita como um
tratamento que apresenta bons. Entretanto, essa
técnica pode apresentar até 29% de índice de recidiva.
Foi descrito que a liberação da polia A1 isoladamente não resulta em
prejuízo na flexão do dedo, desde que a aponeurose palmar e a polia A2
estejam intactas.
O tratamento cirúrgico, por meio da liberação aberta da polia A1, pode levar
a: cicatrizes dolorosas, recorrências, infecções e lesões de nervos.
A liberação percutânea da polia A1, utilizando uma agulha hipodérmica,
estimulou-nos a realizar este trabalho, baseados nos resultados de técnica
descrita por Eastwood et al, em 1992.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

ESPAÇO DA ARTE 23 Bon Jovi - It's My Life

ESPAÇO DA ARTE 24 BON JOVI NO RIO E EM SÃO PAULO

O grupo americano de hard rock Bon Jovi anunciou nesta sexta-feira (20) que vai se apresentar no Rio de Janeiro. A banda, que havia anunciado uma apresentação em São Paulo no dia 6 de outubro, vai tocar também na Praça da Apoteose, no Rio, no dia 8 de outubro.

Os ingressos para o show no Rio custam R$ 250 (pista normal) e R$ 600 (pista premium), com direito à meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, e começam a ser vendidos para o público em geral no dia 30 de agosto.

Em São Paulo o grupo se apresenta no Estádio do Morumbi, e os ingressos variam entre R$ 160 a R$ 600, com meia-entrada.

Liderada pelo vocalista Jon Bon Jovi, a banda não toca no Brasil há 15 anos, e atualmente está em turnê com seu novo álbum, "The Circle". Os shows divulgados no 11º disco do grupo começaram em fevereiro deste ano. A banda deve fazer 135 apresentações em 30 países de cinco continentes.

São Paulo
Quando: 6 de outubro, às 21h
Onde: Estádio do Morumbi - Praça Roberto Gomes Pedrosa, nº 1
Quanto: entre R$ 160 e R$ 600, com direito à meia-entrada
Informações: www.ticketsforfun.com.br / (11) 2846-6232

Rio de Janeiro
Quando: 8 de outubro, às 21h
Onde: Praça da Apoteose - R. Marques de Sapucaí , s/nº
Quanto: entre R$ 250 e R$ 600, com direito à meia-entrada
Informações: www.ticketsforfun.com.br / (11) 2846-6232

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

ESPAÇO DA ARTE 22 "MÚSICA E ECOLOGIA"

Bono é o novo garoto propaganda da Louis Vuitton e traz novidades com ele. O vocalista do U2 aparece ao lado da mulher, Ali Hewson, na campanha da linha "Core Values" e os dois dispensaram as roupas da marca. Clicado por Annie Leibovitz na África, o casal usa peças da ecologicamente correta Edun, fundada por eles em 2005 e da qual o grupo LVMH é sócio. As informações são do WWD.

A campanha vem causando frisson entre os entendidos do mercado fashion, já que é a primeira vez em que uma outra marca aparece em propaganda da maison, além de ser o debut de Bono em campanhas sem a banda. Mais que isso, o primeiro produto produzido pela LV no continente também é motivo de comentários.

A bolsa carregada por Ali é a primeira peça feita pela LV em colaboração com a Edun. Elas vem com um chaveiro em clima africano que também é vendido separadamente.

O slogan da campanha para essa temporada evidencia as causas abraçadas pela marca do casal, que tem como principal missão incentivar o emprego sustentável no continente: "Toda jornada começa na África".

As imagens devem ser veiculadas em meados de setembro. A colaboração entre as marcas também deve ser marcada por um evento na Semana de Moda de Paris, quando será lançada a Africa Rising, exibição temporária de arte do continente e desfile da coleção primavera-verão 2011 da Edun.