terça-feira, 26 de outubro de 2010

Saúde Inteligêngia Emocional parte 3 Conclusão

RH e o desenvolvimento da Inteligência Emocional
por Vinicius Marineli*
Nos dias de hoje, devido à Globalização e ao grande aumento da competitividade, as empresas podem disputar entre si, de forma equivalente no que diz respeito à tecnologia. No entanto, o que fará a diferença e traçará o rumo de uma empresa, será a existência de profissionais bem preparados emocionalmente e motivados que nela atuam.
Não só as exigências do mercado têm mudado cada vez com mais freqüência, mas também o perfil dos profissionais de Recursos Humanos tem exigido mudanças. Continua sendo o nosso papel cuidar dos benefícios, treinamentos, transportes, salários do nosso pessoal, mas só isso não basta. O que será crucial para podermos nos destacar e ganhar mercado em relação aos nossos concorrentes, será o desenvolvimento da Inteligência Emocional de nossos empregados. E nós como Gestores de Pessoas, temos a obrigação de desenvolvê-la.
O empregado de uma empresa não é apenas um colaborador, mas sim um ser humano que tem sentimentos, percepções, opiniões próprias, de fato, é o que há de mais importante e valioso dentro de qualquer empresa. Precisamos saber motivá-los, precisamos garantir que nossos profissionais estejam satisfeitos com sua carreira. E tenham certeza de disso: apenas aumento salarial não garante motivação e satisfação profissional. E sabem por quê? Porque o salário incorpora-se ao padrão de vida do ser humano. O segredo é lidar com sua emoções, e garantir que eles estejam sempre motivados e se auto-desenvolvendo.
É fácil entender porque a motivação é um atributo tão desejável no trabalho: um empregado motivado requer menos controle, tem menos período de baixa produtividade e maiores probabilidades de ser criativo. Durante muitos anos de trabalho, constatei que a falta de Inteligência Emocional prejudica o progresso e o sucesso, tanto do indivíduo quanto da empresa, e, inversamente, que o uso da Inteligência Emocional leva a resultados produtivos, tanto no que diz respeito ao indivíduo quanto à organização.
A Inteligência Emocional que consiste na habilidade de enfrentar e resolver uma situação emocionalmente instável com sucesso, ou seja, é aprender a controlar as emoções, para que elas trabalhem a meu favor e não deixar com que elas dominem meus atos e pensamentos, fazendo com que eu tome decisões inadequadas ou irracionais.
Primeiramente é bom deixar claro que nossa inteligência funciona de uma forma integrada, porém nosso cérebro é composto por duas partes: o lado esquerdo, que trata da capacidade de raciocínio lógico, conhecido também como Q.I. (quociente intelectual), e o lado direito, no qual é responsável por nossas emoções e que conhecemos como Q.E. (quociente emocional). Acontece que somente um elevado nível de Q.I. não garante nosso sucesso profissional, nem tão pouco pessoal. Além do conhecimento técnico, idiomas, formação escolar, o profissional de sucesso terá que saber lidar com o ser humano e respeitá-lo.
A grande notícia é que todos podem desenvolver sua própria Inteligência Emocional. Para que eu possa desenvolvê-la, é preciso aprender e treinar as aptidões que a compõe, dentre elas:
* Autoconsciência: a autoconsciência é o grande alicerce da Inteligência Emocional. Um profissional com um elevado nível de autoconsciência tem condições de se monitorar em ação, saber de tudo que está acontecendo com as pessoas e ao seu redor. A Inteligência Emocional só passa a existir quando nossas informações e atitudes estiverem no sistema perceptivo.
Controle das emoções: uma vez tendo consciência sobre o que está acontecendo ao meu redor, terei condições de perceber que alguma situação está me irritando ou aborrecendo podendo, assim controlar e dominar minhas atitudes, agindo de forma inteligente e respeitosa.
Como se motivar: é fácil entender porque a motivação é um atributo tão desejável no trabalho. Um profissional motivado requer menos controle, tem menos período de baixa produtividade e maiores probabilidades de ser criativo.
Como fazer e receber uma crítica: a crítica construtiva é algo que só tem a agregar em nossas vidas. É através dela que podemos identificar oportunidades de melhorias e nos tornar cada vez melhores. As empresas que souberem lidar com críticas de forma construtiva, terão uma poderosa arma para garantir a evolução constante e com isso o sucesso.
Saber lidar com mudanças: hoje em dia, saber lidar com mudanças não é só uma questão de sucesso, mas sim de sobrevivência. Sempre falo em minhas palestras que devemos ter o olho direito na empresa que trabalhamos e o olho esquerdo no mercado, para que possamos estar preparados para eventuais mudanças que possam ocorrer em nossas vidas.
Ser um Mentor Emocional: ser um Mentor Emocional significa ser um exemplo de comportamentos e atitudes. É aquela pessoa que é procurada pelos colegas de trabalho sempre que há um problema para ser resolvido. Seja um Mentor, faça a diferença na vida das pessoas, encante seus clientes e amigos!
Para sentir-se suficientemente inspirado a encorajar o desenvolvimento da Inteligência Emocional entre todos os empregados da empresa, basta imaginar como seria, por exemplo, numa empresa onde todos se comunicam com compreensão e respeito, onde as pessoas planejam metas de grupo e ajudam as outras a trabalhar para alcançá-las e onde exista entusiasmo e confiança na empresa.



Vinicius Marineli é profissional de empresa multinacional há 7 anos, dos quais 5 atuou na área de RH e há 2 vem atuando na área de Tecnologia da Informação como Gerenciador de Projetos. Graduado e Pós-Graduado na área de TI com MBA em Gestão de Pessoas pela USP.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Espaço da Arte 26 A-HA SOBRE MÚSICA TAKE ON ME

Hoje, 19 de outubro, faz 25 anos que o a-ha entrou para a história musical. Em 19 de outubro de 1985 o a-ha entrou no topo da Billboard com Take On Me, naquela época os jovens noruegueses explodiram mundialmente com o sucesso da música e do vídeo, que para a época foi inovador e ainda é um dos melhores vídeos do mundo.

O sucesso de Take On Me foi enorme, o single vendeu algo em torno de 6 e 7 milhões de cópias em todo o mundo, enquanto que o álbum Hunting High And Low vendeu 8 milhões de cópias no mundo, hoje ultrapassou a marca das 10 milhões de cópias.

O sucesso na MTV também foi grande, o a-ha ainda é um dos grandes vencedores do prêmio VMA, nesse ano Lady Gaga conseguiu a mesma marca do a-ha, que foi ganhar 8 prêmios do VMA em uma única noite, lembrando que dos 8 prêmios 6 foram de Take On Me e 2 de The Sun Always Shines On Tv.

Saúde Inteligêngia Emocional parte 2

A QUEM SE DESTINA?
O Programa de Treinamento em Inteligência Emocional no Trabalho é destinado a empresas privadas e instituições públicas interessadas em promover a qualidade de vida e de trabalho de seus recursos humanos e, consequentemente, alcançar níveis mais altos de satisfação no trabalho, produtividade e satisfação do consumidor, aumentando assim as chances de sobrevivência, sucesso e crescimento da organização..
A educação emocional faz com que as pessoas consigam lidar melhor com situações emocionais complicadas que, potencialmente, poderiam resultar em conflitos. Passam a ter melhores condições de lidar com situações de pressão e trabalhar efetivamente sob circunstâncias distressantes. Tanto gerentes como funcionários emocionalmente educados desenvolvem modos mais bem sucedidos de criar e manter relações de confiança entre si e com os clientes internos e externos da organização levando a uma maior eficácia e qualidade com economia de tempo, recursos e ganhos na produtividade.
A educação emocional aumenta a habilidade das pessoas em resolver problemas de forma mais criativa extendendo sua capacidade de visualizar oportunidades e desenvolver estratégias mais eficazes. As pessoas em todos os níveis organizacionais são sedentas de interações mais diretas, genuínas e verdadeiras. Muitas vezes as relações em uma organização são minadas pela falta de auteticidade, manipulações, desinformação e outros fatores disruptores que despersonalizam as pessoas e levam a uma deterioração do ambiente de trabalho. O treinamento em inteligência emocional é capaz de vacinar as pessoas e a organização contra este tipo de doença organizacional.
A realização e satisfação trabalho é um dos principais fatores geradorers de nosso sentimento de felicidade e bem-estar, passamos pelo menos 1 terço de nossas vidas em função do trabalho. O trabalho é uma oportunidade que cada um tem de deixar sua marca no mundo, de dar a
sua contribuição social. Cada um de nós tem um potencial único que se não desenvolvido plenamente gera uma sensação de insatisfação, fracasso e infelicidade. Para ser bem sucedidos precisamos estar focados em reconhecer e desenvolver nossas capacidades e talentos ao mesmo tempo que procuramos identificar e manejar nossas fraquezas e deficiências. Ter um bom quociente de inteligência emocional é fundamental para nos dar condições de alcançar sucesso neste terreno. O fato de termos negligenciado nossa mente emocional em benefício dos aspectos intelectuais tem tido consequências desastrosas para nossas vidas. Agora temos a possibilidade de alterar definitivamene este quadro através da Educação Emocional.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Saúde Inteligência Emocional Parte 1

Introdução
Inúmeros estudos sobre administração de empresas têm ressaltado a importância da inteligência emocional no trabalho. Desenvolver o coeficiente emocional de seu pessoal, além do intelectual, é cada vez mais importante para o sucesso e sobrevivência das organizações. As pesquisas neste campo demonstram que nossas emoções, adequadamente manejadas, são capazes de gerar mais lealdade e compromisso como o trabalho, levando a um ganho em produtividade, envolvimento e inovação. As lideranças pelo mundo afora estão descobrindo a cada dia como a atenção para os aspectos emocionais das pessoas no trabalho tem se mostrado capaz de poupar tempo, expandir oportunidades e focalizar a energia para melhores resultados.
Os estudos indicam que a inteligência emocional, mais do que o QI ou capacidades intelectuais isoladamente, é responsável pelas melhores decisões, organizações mais dinâmicas e por um estilo de vida mais satisfatório e bem sucedido. Viemos pagando um alto preço, em nossas vidas pessoais e nas organizações, por nossa tentativa de separar nossas emoções de nosso intelecto quando, na verdade, precisamos de ambos e que ambos trabalhem em conjunto.
As emoções não são apenas manifestações de humor ou desejos, nossa mente emocional nos fornece constantemente informações importantes que precisam ser adequadamente interpretadas e avaliadas para resultarem em comportamento apropriado e levar a bons resultados. É importante também ser capaz de perceber e sintonizar com as emoções alheias e ter consciência de como elas nos afetam e de como nós afetamos as outras pessoas (empatia). Insto é particularmente importante para a função de liderança. O fato de durante séculos nós termos visto as emoções como algo que só atrapalha a razão não é culpa de nossa mente emocional mas sim da nossa incapacidade em utilizar suas potencialidades.
A boa nova que nos foi trazida pelas conclusões das pesquisas modernas em neuropsicofisiologia é a de que a inteligência emcional pode ser desenvolvida em praticamente qualquer idade, sendo possível realizar um aprendizado que compense as deficiências de nossa formação emocional básica. Muitas técnicas vêm sendo desenvolvidas, tanto no sentido de avaliar a inteligência emocional das pessoas como no sentido de administrar um treinamento capaz de desenvolvê-la. Em vista disto,
cada vez mais empresas e organizações estão implantando um Programa de Treinamento em Inteligência Emocional no Trabalho para seus gerentes e funcionários. Tem sido verificado que estes programas são capazes de melhorar as relações de trabalho entre chefes e subordinados e entre colegas, melhorando o rendimento do trabalho em equipe e incrementando a produtividade e a satisfação no trabalho. Através deste processo tanto executivos como funcionários em geral podem identificar suas fraquesas e potencialidades desenvolvendo novas estratégias para incrementar sua performance global através de um melhor uso de suas capacidades emocionais.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

SAÚDE Drenagem linfática manual - linfedema pernas



Pois é pessoal, um trabalho super importante que pode trazer vários benefícios para o paciente, entre eles, reduzir o próprio linfedema, como diz o título, outro também é o fato de melhorar a circulação sanguínea e levar maior quantidade de oxigênio às células, dentre ainda outros fatores.

SAÚDE Drenagem linfática manual

sábado, 9 de outubro de 2010

Eapaço da Arte 25 Pavarotti & Bon Jovi - Let it rain (IPH's video collections)

Saúde Luxações

LUXAÇÕES E SUBLUXAÇÕES

A luxação de uma articulação ocorre quando as superfícies articulares ficam completamente separadas umas das outras, de modo que se perde toda a aproximação.

A subluxação ocorre quando as superfícies articulares são parcialmente separadas, mas ainda fica alguma parte de cada superfície em contato.

CAUSAS

A principal causa das luxações e subluxações é o trauma. A malformação congênita das superfícies articulares resulta em luxação, como em luxação congênita do quadril. A luxação também pode ocorrer quando há paralisia muscular extensa ao redor de uma articulação, por exemplo, no ombro de um paciente com hemiplegia, quando há retorno na potência muscular.

As subluxações podem ocorrer em pacientes que sofrem de Artrite Reumatóide quando há destruição das superfícies articulares e alterações nos tecidos moles. Algumas articulações são mais propensas a luxar que outras por causa de sua conformação anatômica, isso ocorre particularmente no caso do ombro.

Muitas luxações traumáticas estão associadas a fraturas: fraturas do cotovelo, do tornozelo e das vértebras. Muitas vezes, as luxações são acompanhadas por grave dano nos tecidos moles, por causa de estiramento ou ruptura das estruturas ao redor da articulação.

Os ligamentos podem ser parcial ou completamente rompidos e podem exigir reparo cirúrgico. Os músculos, tendões, bainhas sinoviais e cartilagens também podem ser danificadas.

LUXAÇÕES TRAUMÁTICAS

Dependem do fato de haver subluxação ou luxação, pois as características clinicas que surgem da subluxação são bem menos acentuadas.

Na hora da lesão:

1) Imediatamente surge uma dor intensa que é pior que a sentida com a fratura. O paciente tem a sensação de ruptura, que é diferente da sensação da quebra ou estalido de osso, que ocorre na fratura.

2) Deformidade: pode ser muito nítida em uma luxação, porque o contorno normal da articulação pode ser modificado. Porém, pode haver ocasiões em que a deformidade não é discernível ou há uma fratura associada, que pode fazer com que a luxação seja negligenciada.

3) Perda da função: o paciente não é capaz de mover o membro.

Características posteriores:

1) Tumefação: ocorre como resultado do rompimento dos tecidos moles e conseqüente reação inflamatória. A exsudação de uma reação inflamatória dentro da cápsula articular é serofibrinosa e amplia o risco de aderências.

2) Contusão - equimose: e devida ao extravasamento de sangue dos vasos lesados.

3) Rigidez: quando se desenvolvem aderências, isso pode criar um problema na recuperação da função.

4) Fraqueza muscular: ocorre nos músculos ao redor da articulação e possivelmente no resto do membro se ele for imobilizado por algum tempo.

As luxações e subluxações descritas abaixo são as que ocorrem mais freqüentemente; o tratamento fisioterápico pode ser importante:

ARTICULAÇÃO DO OMBRO

É uma luxação comum nos adultos e pode ocorrer como resultado de choque direto ou, mais freqüentemente, de choque indireto. Este choque indireto pode ocorrer de uma queda sobre a mão em hiperextensão, tende a produzir uma luxação anterior na qual a cabeça do úmero é deslocada para frente e a seguir fica na fossa infraclavicular logo abaixo do processo coracóide (luxação subcoracóide). A primeira pode ser resultado de uma choque direto na região anterior do ombro ou como conseqüência de uma convulsão epiléptica, que pode produzir uma luxação posterior, onde a cabeça do úmero é deslocada para trás e pode ficar abaixo da espinha da escápula na fossa infra-espinhosa (luxação subespinhosa). A luxação deve ser reduzida o mais breve possível, pois além da dor intensa e da perda da função, pode provocar mais danos devido ao estiramento prolongado dos tecidos. Se o paciente é idoso, há outro tipo de tratamento. O paciente idoso fica com o braço em repouso em uma grande tipóia ou colar e mantido por alguns dias, já o paciente jovem pode ser enfaixado com uma bandagem torácica por 2-3 semanas, tendo em vista o perigo de luxação recidivante.

Complicações:

- Lesão do nervo axilar: é mais provável ocorrer em uma luxação anterior que na posterior e resulta em paralisia do deltóide e perda da sensibilidade em pequena área na região lateral do braço. Isso ocorre por causa do estiramento que causa uma axonotmese ou á pressão que resulta em neuropraxia, esta se recupera em poucas semanas, mas a axonotmese demora mais tempo, pela presença de processo degenerativo.

- Fratura associada: a luxação pode ser acompanhada por fratura do tubérculo maior.

- Luxação recidivante: em alguns casos, a lesão provocada pela luxação não cicatriza e pode ocorrer nova luxação. A seguir, outras luxações são prováveis e com freqüência crescente, embora a lesão de inicio possa ser muito leve. O dano envolve a cápsula rota a partir da margem anterior da cavidade glenóide e a superfície articular da cabeça do úmero apresenta uma depressão póstero-lateralmente. Esta luxação recidivante ocorre mais freqüente nos jovens, porque se o trauma inicial é mais grave e, se eles continuarem a praticar esportes ou forem ativos, um pequeno trauma pode dar origem a outra luxação. Se a reluxação é freqüente e prejudica as atividades normais do indivíduo, então aconselha-se a cirurgia.

Tratamento Fisioterápico:

Difere de acordo com a idade do paciente.

- Pacientes idosos: o mecanismo que causa a luxação pode ser relativamente simples, pois os músculos podem ser mais fracos na pessoa idosa e o manguito rotador pode não proporcionar a mesma estabilidade à articulação do ombro, como na pessoa jovem. Nesses casos, o dano no tecido mole pode não ser tão extenso e o tratamento deve começar no dia seguinte àquele em que a luxação foi reduzida. No 1o ou 2o dia de tratamento, deve-se concentrar no movimento dos dedos, punho, cotovelo e cintura escapular. As vezes, o calor e a massagem podem ajudar no relaxamento e possibilitam ao paciente iniciar os movimentos suaves do ombro. E mais fácil começar com flexão/extensão e deixar a rotação por último. É importante dar ênfase na restauração do arco de movimento e da função, pois muitas pessoas idosas desenvolvem ombro rígido se a mobilização não for precoce.

- Pacientes jovens: não há o mesmo risco de desenvolver ombro rígido no jovem como acontece no idoso, e o ombro pode permanecer enfaixado junto ao tórax para permitir a cicatrização dos tecidos moles. Isso pode ajudar a diminuir o risco de uma luxação recidivante se as lesões não forem muito intensas. Durante esse tempo, o paciente deve ser orientado para realizar contrações estáticas nos músculos ao redor do ombro.

Eliminado o enfaixamento, o fisioterapeuta pode encontrar um arco de movimento bastante bom, é importante reforçar os adutores e os rotadores mediais. A reabilitação final depende das necessidades do indivíduo. Os pacientes que retornam á atividade física, seja no trabalho seja nos esportes competitivos, podem precisar de um programa intensivo com ênfase especial sobre o desenvolvimento de potência muscular e todo o arco de movimento.

Os pacientes submetidos a cirurgia para luxação recidivante podem Ter o ombro imobilizado por 34 semanas. Depois disso, o paciente precisa de um programa de reabilitação para reassumir o arco de movimento, a potência muscular e a função total.

ARTICULAÇÃO DO COTOVELO

A luxação da articulação do cotovelo ocorre por causa de uma queda com a mão em hiperextensão, deslocando o rádio e a ulna, posteriormente ou póstero-lateralmente. Pode Ter uma fratura associada, mas a luxação e as lesões dos tecidos moles que acompanham os deslocamentos são os mais importantes. A luxação é reduzida e o membro fica imobilizado com uma tala de gesso posterior com o cotovelo em aproximadamente 90o, por cerca de 3 semanas.

Complicações:

- Vasculares: como em fraturas, na região do cotovelo há o perigo de lesão da artéria braquial, que pode resultar em contratura isquêmica de Volkman se a circulação não for restaurada antes de ocorrer dano irreparável.

- Rigidez: as aderências intra e periarticulares podem tornar difícil readquirir o arco total de movimento.

Tratamento Fisioterápico:

Imediatamente após o trauma, é preciso ter o cuidado de observar qualquer deterioração da circulação ou qualquer perda de sensibilidade ou de força muscular que pode resultar da lesão do nervo. Depois de retirada o aparelho de contenção, deve-se dar ênfase à reaquisição do arco de movimento e potência muscular. Não se deve praticar estiramento passivo e o fisioterapeuta deve aconselhar o paciente, ou no caso de criança, os pais sobre o tipo de atividade que pode ser realizada. Um programa supervisionado é aconselhável, se houver perda marcante de movimentos devido à formação de aderências.

ARTICULAÇÃO DO QUADRIL

O quadril tem uma articulação tipo esferóide, mas sua estrutura é muito diferente da do ombro, sendo mais estável e protegida por ligamento fortes, de modo que a luxação é relativamente incomum.

Um choque direto como um acidente de motocicleta ou de carro é a causa mais provável de lesão. A pessoa provavelmente está sentada e um choque direto na região anterior do joelho força a coxa para trás, resultando em luxação posterior do quadril. Depois que a luxação foi reduzida, o paciente é colocado em tração leve por 3-6 semanas. Os movimentos ativos são iniciados logo que a dor permita e continuam depois que a tração é removida se necessário.

Complicações:

- Lesão do Nervo Ciático: quando ocorre uma luxação posterior, pode haver pressão sobre o nervo ciático, que resulta em neuropraxia. Removida a pressão, a recuperação se dá em poucas semanas. Se a lesão for extensa, provocando uma degeneração das fibras nervosas, o prognóstico pode ser mau.

- Osteoporose: pode ocorrer em um estágio tardio se a luxação danificar as superfícies articulares.

Tratamento Fisioterápico:

Durante o período de tração, o paciente deve fazer exercícios ativos para o quadril, joelho e pé, para reassumir o arco de movimento e a potência muscular. Removida a tração, o paciente deve começar a andar, sendo o apoio com carga parcial progressiva até o apoio total.


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Fonte: www.wgate.com.br/fisioweb

Blair José Rosa Filho

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Frase da Semana

Ensinar

Quem não compreende precisa, primeiro, ter a sensação de que é compreendido.
Quem deve ouvir, precisa, primeiro, ter a sensação de que é ouvido.



Histórias do Sr. Keuner, de Bertolt Brecht