Introdução
Inúmeros estudos sobre administração de empresas têm ressaltado a importância da inteligência emocional no trabalho. Desenvolver o coeficiente emocional de seu pessoal, além do intelectual, é cada vez mais importante para o sucesso e sobrevivência das organizações. As pesquisas neste campo demonstram que nossas emoções, adequadamente manejadas, são capazes de gerar mais lealdade e compromisso como o trabalho, levando a um ganho em produtividade, envolvimento e inovação. As lideranças pelo mundo afora estão descobrindo a cada dia como a atenção para os aspectos emocionais das pessoas no trabalho tem se mostrado capaz de poupar tempo, expandir oportunidades e focalizar a energia para melhores resultados.
Os estudos indicam que a inteligência emocional, mais do que o QI ou capacidades intelectuais isoladamente, é responsável pelas melhores decisões, organizações mais dinâmicas e por um estilo de vida mais satisfatório e bem sucedido. Viemos pagando um alto preço, em nossas vidas pessoais e nas organizações, por nossa tentativa de separar nossas emoções de nosso intelecto quando, na verdade, precisamos de ambos e que ambos trabalhem em conjunto.
As emoções não são apenas manifestações de humor ou desejos, nossa mente emocional nos fornece constantemente informações importantes que precisam ser adequadamente interpretadas e avaliadas para resultarem em comportamento apropriado e levar a bons resultados. É importante também ser capaz de perceber e sintonizar com as emoções alheias e ter consciência de como elas nos afetam e de como nós afetamos as outras pessoas (empatia). Insto é particularmente importante para a função de liderança. O fato de durante séculos nós termos visto as emoções como algo que só atrapalha a razão não é culpa de nossa mente emocional mas sim da nossa incapacidade em utilizar suas potencialidades.
A boa nova que nos foi trazida pelas conclusões das pesquisas modernas em neuropsicofisiologia é a de que a inteligência emcional pode ser desenvolvida em praticamente qualquer idade, sendo possível realizar um aprendizado que compense as deficiências de nossa formação emocional básica. Muitas técnicas vêm sendo desenvolvidas, tanto no sentido de avaliar a inteligência emocional das pessoas como no sentido de administrar um treinamento capaz de desenvolvê-la. Em vista disto,
cada vez mais empresas e organizações estão implantando um Programa de Treinamento em Inteligência Emocional no Trabalho para seus gerentes e funcionários. Tem sido verificado que estes programas são capazes de melhorar as relações de trabalho entre chefes e subordinados e entre colegas, melhorando o rendimento do trabalho em equipe e incrementando a produtividade e a satisfação no trabalho. Através deste processo tanto executivos como funcionários em geral podem identificar suas fraquesas e potencialidades desenvolvendo novas estratégias para incrementar sua performance global através de um melhor uso de suas capacidades emocionais.
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