sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Depressão no idoso

Depressão no idoso


           A depressão é uma das principais doenças mentais que atingem os idosos. Cerca de 15% dos idosos apresentam alguns sintomas depressivos e 2% depressão grave.
           Os principais sintomas desta doença são: tristeza profunda e duradoura, acompanhada de desânimo, apatia, desinteresse, impossibilidade de desfrutar dos prazeres da vida. Não se interessa pelas atividades diárias, não dorme bem, não tem apetite, muitas vezes tem queixas vagas como fadiga, dores nas costas ou na cabeça. Aparecem pensamentos "ruins"(idéias de culpa, inutulidade, desesperança e suícidio, nos casos mais graves).
           As causas da depressão são desconhecidas, mas acredita-se que vários fatores biológicos, psicológicos e sociais atuando concomitantemente levem à doença. Na depressão há alterações no equilíbrio dos sistemas químicos do cerébro, principalmente nos neurotransmissores noradrenalina e serotonina.
           O reconhecimento da doença no idoso é difícil, devido aos preconceitos em relação à velhice e às doenças mentais que dificultam o acesso dos pacientes a um tratamento adequado. Quando alguém fica desanimado e triste por algumas semanas é necessário levá-lo a um psiquiatra, para uma avaliação especializada, pois pode estar sofrendo de depressão.
           Os medicamentos antidepressivos atuam nos neurotransmissores permitindo uma recuperação do equilíbrio químico do cerébro. Essa recuperação demora algumas semanas, sendo o apoio familiar de fundamental importância. O acompanhamento psicoterápico permite complementação do tratamento mendicamentoso, propiciando a recuperação da qualidade de vida do idoso.


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