"ORGULHO, EIS A FONTE DE TODOS OS MALES."
Marmande
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Incontinência Urinária Parte 1
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Introdução:
De acordo com a definição adotada pela sociedade internacional de incontinência, entendemos por incontinência o estado no qual a eliminação involuntária de urina se constituem em problema social ou de higiene, podendo ser demostrada de forma objetiva
Os principais fatores de risco para a incontinência urinária são: sexo, idade, partos, menopausa, tabagismo e obesidade ( Walters e Karram, 1993 ). A incontinência urinária é mais freqüente no sexo feminino, fato que se deve às diferenças anatômicos e às conseqüências dos partos ( a incidência é mais baixas nas mulheres nuliparas ) e da menopausa. As modificações da capacidade funcional da bexiga que mantém relação com a idade avançada aumentam a prevalência; a presença de doença aguda ou crônica de incapacidade física e de deficiência cognitiva contribuem para a gravar ainda mais o problema. Nas pessoas da terceira idade que vivem em casa, a prevalência da incontinência costuma ser relativamente baixa, em comparação com a prevalência registrada nas pessoas que vivem em asilos.
Tipos de incontinência:
1. Urgência miccional
2. Devido ao esforço
3. Paradoxal
4. Origem neuropática
5. Funcional e passageira
Tendo como mais freqüentes:
1. Incontinência miccional: necessidade irreversível de urinar.
2. Incontinência devido ao esforço: é a eliminação involuntária de urina que ocorre em resposta ao aumento súbito da pressão intra-abdominal.
Amamnese:
A entrevistada da paciente com queixa de incontinência urinária deve ser bastante detalhada, devendo-se primeiro caracterizar bem o tipo dos sintomas, bem como o tempo de aparecimento e se o mesmo se relaciona com algum evento do tipo parto, cirurgia etc.
Posteriormente, a realização de questionário direto em relação aos sintomas urinários é bastante útil, pois outros sintomas podem estar associados e, caso não sejam questionados, passarão despercebidos. Geralmente, todos os serviços especializados possuem um protocolo de perguntas em relação a outros sintomas. Os sintomas urinários mais importantes a serem pesquisados de rotina são: urgência, freqüência urinária diurna e noturna, esvaziamento vesícula ( completo ou incompleto ), gotejamento pós-miccional, fluxo urinário, dificuldade miccional, história de ITU, polaciúria, disúria, algúria, dor suprapúbica relacionada ao enchimento, sensação de prolápso ( peso vaginal ), necessidade do uso de protetores higiênicos devido à perda urinária, caracterizar bem as situações nas quais ocorre a perda de urina ( tosse, espirro, exercício físico, água corrente etc. ) e, ainda, detalhar a freqüência aproximada de episódios de perda urinária ( intensidade ). Todo esse questionário visa à direção dos sintomas urinários para chegarmos a uma hipótese diagnostica da causa da perda de urina.
Em relação à história ginecológica, são importantes o status hormonal ( menacme, pós menopausa ), os ciclos menstruais e se existe alguma relação entre a intensidade dos sintomas e a época do ciclo menstrual.
A história obstétrica deve ser bem pesquisada, principalmente em relação ao tipo de parto, local ( se domiciliar ou hospitalar ) e peso dos recém-nascidos.
O questionário em relação a doenças metabólicas ( diabetes, hipotiroidismo ), neurológicas ( Parkinson, AVC, mielites, outras doenças centrais ou medulares ), ortopédicas ( hérnia discal com comprometimento nervoso, fraturas de bacia, fêmur etc. ) e psiquiátricas ( depressão maior, psicose ) é de extrema importância, assim como os medicamentos em uso, pois esses dois fatores podem piorar, melhorar ou fazer aparecer uma incontinência urinária. Os medicamentos utilizados pela paciente devem ser detalhados em relação à freqüência de uso e à dose. Quanto a pacientes idosas, é importante tentarmos avaliar seu estado mental, o grau de demência, a deambulação e a postura.
As cirurgias ginecológicas anteriores devem ser questionadas, pois sabemos que histerectomias radicais para neoplasias podem Ter como conseqüência uma incontinência urinária. As cirurgias sobre o colo vertical devem ser devidamente anotadas em relação a propedêutica pré-operatória, tipo de procedimento utilizado, sucesso, complicações e falhas.
Introdução:
De acordo com a definição adotada pela sociedade internacional de incontinência, entendemos por incontinência o estado no qual a eliminação involuntária de urina se constituem em problema social ou de higiene, podendo ser demostrada de forma objetiva
Os principais fatores de risco para a incontinência urinária são: sexo, idade, partos, menopausa, tabagismo e obesidade ( Walters e Karram, 1993 ). A incontinência urinária é mais freqüente no sexo feminino, fato que se deve às diferenças anatômicos e às conseqüências dos partos ( a incidência é mais baixas nas mulheres nuliparas ) e da menopausa. As modificações da capacidade funcional da bexiga que mantém relação com a idade avançada aumentam a prevalência; a presença de doença aguda ou crônica de incapacidade física e de deficiência cognitiva contribuem para a gravar ainda mais o problema. Nas pessoas da terceira idade que vivem em casa, a prevalência da incontinência costuma ser relativamente baixa, em comparação com a prevalência registrada nas pessoas que vivem em asilos.
Tipos de incontinência:
1. Urgência miccional
2. Devido ao esforço
3. Paradoxal
4. Origem neuropática
5. Funcional e passageira
Tendo como mais freqüentes:
1. Incontinência miccional: necessidade irreversível de urinar.
2. Incontinência devido ao esforço: é a eliminação involuntária de urina que ocorre em resposta ao aumento súbito da pressão intra-abdominal.
Amamnese:
A entrevistada da paciente com queixa de incontinência urinária deve ser bastante detalhada, devendo-se primeiro caracterizar bem o tipo dos sintomas, bem como o tempo de aparecimento e se o mesmo se relaciona com algum evento do tipo parto, cirurgia etc.
Posteriormente, a realização de questionário direto em relação aos sintomas urinários é bastante útil, pois outros sintomas podem estar associados e, caso não sejam questionados, passarão despercebidos. Geralmente, todos os serviços especializados possuem um protocolo de perguntas em relação a outros sintomas. Os sintomas urinários mais importantes a serem pesquisados de rotina são: urgência, freqüência urinária diurna e noturna, esvaziamento vesícula ( completo ou incompleto ), gotejamento pós-miccional, fluxo urinário, dificuldade miccional, história de ITU, polaciúria, disúria, algúria, dor suprapúbica relacionada ao enchimento, sensação de prolápso ( peso vaginal ), necessidade do uso de protetores higiênicos devido à perda urinária, caracterizar bem as situações nas quais ocorre a perda de urina ( tosse, espirro, exercício físico, água corrente etc. ) e, ainda, detalhar a freqüência aproximada de episódios de perda urinária ( intensidade ). Todo esse questionário visa à direção dos sintomas urinários para chegarmos a uma hipótese diagnostica da causa da perda de urina.
Em relação à história ginecológica, são importantes o status hormonal ( menacme, pós menopausa ), os ciclos menstruais e se existe alguma relação entre a intensidade dos sintomas e a época do ciclo menstrual.
A história obstétrica deve ser bem pesquisada, principalmente em relação ao tipo de parto, local ( se domiciliar ou hospitalar ) e peso dos recém-nascidos.
O questionário em relação a doenças metabólicas ( diabetes, hipotiroidismo ), neurológicas ( Parkinson, AVC, mielites, outras doenças centrais ou medulares ), ortopédicas ( hérnia discal com comprometimento nervoso, fraturas de bacia, fêmur etc. ) e psiquiátricas ( depressão maior, psicose ) é de extrema importância, assim como os medicamentos em uso, pois esses dois fatores podem piorar, melhorar ou fazer aparecer uma incontinência urinária. Os medicamentos utilizados pela paciente devem ser detalhados em relação à freqüência de uso e à dose. Quanto a pacientes idosas, é importante tentarmos avaliar seu estado mental, o grau de demência, a deambulação e a postura.
As cirurgias ginecológicas anteriores devem ser questionadas, pois sabemos que histerectomias radicais para neoplasias podem Ter como conseqüência uma incontinência urinária. As cirurgias sobre o colo vertical devem ser devidamente anotadas em relação a propedêutica pré-operatória, tipo de procedimento utilizado, sucesso, complicações e falhas.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
NOVO MÊS
SEJAMOS TODOS NÓS BEM-VINDOS AO MÊS DE NOVEMBRO, PENÚLTIMO MÊS DO ANO, POUCA COISA,PRATICAMENTE MENOS DE DOIS MESES PARA TERMINAR O ANO, AINDA PODEMOS TENTAR REALIZAR AS PROMESSAS QUE FIZEMOS NO ANO PASSADO... MALHAR MAIS, AMAR MAIS, QUEM SABE? CADA UM TEM UMA META QUE SE PROPÕE A SEGUIR, SIGAM E SEJAM FELIZES, AGUARDO TODOS SEMPRE EM MEU BLOG, COMO SEMPRE, MEU MUITO OBRIGADA PELAS VISITAS E COLABORAÇÕES. VOLTEM SEMPRE.
VANDERLUCIA
VANDERLUCIA
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